RESUMAÇO | Curso Reuters de Introdução ao Jornalismo Digital

imagem mostra cartaz promocional de curso da agência de notícias Reuters

A Reuters, uma das maiores (e uma das primeiras) agências de notícia do mundo, lançou um curso de Introdução ao Jornalismo Digital.

Fizemos a formação e resumimos os tópicos que nos pareceram mais importantes.

Curso Reuters de Introdução ao Jornalismo Digital

Tipo: Online, Autoinstrucional

Custo: Gratuito

Carga Horária: Levamos entre 2h e 3h para concluir

Certificado? Sim!

Tópicos principais:

APURAÇÃO
  • Para encontrar depoimentos de testemunhas diretas, tente usar pronomes e conjugações na primeira pessoa nas suas pesquisas: “Eu”, “vi”, “achei”, “ouvi”;
  • Faça registros do caminho que você percorreu, das respostas que obteve e de quem te respondeu, para mostrar isso ao leitor e apresentar como evidência do trabalho de reportagem;
  • No caso de pedir permissão de uso do vídeo/foto de terceiros, primeiro pergunte se a pessoa sabe de quem é o material em questão;
  • Você tem obrigação legal de informar qual uso vai fazer de um vídeo/foto de terceiros;
  • Também precisa perguntar como o autor do material gostaria de receber o crédito;
  • Se receber arquivos das fontes, mantenha-os sempre com os nomes e formatos originais, fazendo uma cópia no caso de renomeá-los ou convertê-los em outro formato;
  • Entrevistas remotas sempre são mais interessante usando vídeo, mas cheque a conexão da sua fonte: se estiver ruim, opte somente pelo áudio.
  • Se quiser publicar a conversa ou trechos dela, é preciso informar isso à fonte antes. Você sempre pode editar usando algo como o Anchor ou o Zencastr.
CHECAGEM
  • Cheque as contas das redes sociais cujas publicações você tem usado: são oficiais? Qual a frequência de publicação? A localização e o vocabulário são compatíveis com o conteúdo?
  • Quando consultar sobre o uso do post, indague sobre quem fez a foto/vídeo, o que estava fazendo quando fez o registro, o que se sucedeu, quais foram as reações e outros detalhes.
  • Sempre peça o arquivo original da foto/vídeo. Você pode usar como desculpa uma busca por melhor resolução, mas é importante recuperar metadados que as redes removem na publicação.
  • Se o arquivo original for grande demais, mande um link para que a fonte envie pelo WeTransfer, Google Drive ou similar.
  • Dados da foto/vídeo no “Propriedades” do Windows são uma etapa de checagem, mas podem ser manipulados. Há checadores gratuitos como o Fotoforensics que podem ajudar a confirmar a legitimidade do arquivo.
  • Use imagens de satélite, o Google Street View e sites de meteorologia para checar se a localização, as características e o tempo da foto/vídeo naquela data batem com dados reais.
  • Caso a verificação seja feita em equipe, dividir bem as frentes de checagem para não fazer trabalho dobrado ou ineficaz.
PUBLICAÇÃO NAS REDES

  • Vídeos com mais de 3 minutos são melhores no YouTube e Facebook. Evite cortar vídeos grandes nos reels ou nos stories.
  • Valorize as cenas dos primeiros 10 segundos. São elas quem vão definir se seu espectador fica ou fecha a página.
  • Atenção para as miniaturas: não sobrecarregue com conteúdo e use como um teaser e um segundo título da sua matéria.
  • Muito cuidado com edições, filtros e efeitos: Como trabalho de jornalismo, qualquer alteração pode ser interpretada como tentativa de maquiar a verdade.
  • Inserir metadados é fundamental: tags, texto alternativo, descrições, legendas: tudo ajuda a tornar o vídeo mais pesquisável.
  • Em caso de qualquer dúvida jurídica, o primeiro passo é sempre consultar as políticas de uso e diretrizes de comunidade de cada plataforma.
  • Abuse de recursos visuais: além dos óbvios fotos e vídeos, use GIFs, gráficos e infográficos para chamar a atenção para suas publicações.
  • Em elementos audiovisuais, privilegie imagens e vídeos quadrados, que aparecem melhor nos celulares ao invés dos retangulares. Mais de 70% dos acessos em redes sociais hoje são feitos por celular.
  • Planejar as publicações não é só uma maneira de se organizar melhor, mas também de garantir consistência e periodicidade no seu feed, o que ajuda a reter seguidores.
  • Sempre considere quem é o seu público (pretendido e atingido) e peça a opinião dele, como a hora/dia ideal de fazer uma live.
  • HootSuite e SocialFlow são soluções terceirizadas para agendar posts, mas há nativas, como o TweetDeck e o Estúdio de Criação do Facebook.
  • Evite utilizar imagens genéricas ou de bancos de imagens e prefira fotos autorais, de grande impacto — mas com cuidado para não ceder ao sensacional ou violar regras das redes.
  • O Youtube promove mais os canais com mais engajamento. Se um canal tem mil seguidores e 10 visualizações, ele será menos promovido que um canal com 100 seguidores e 70 visualizações.
BEM-ESTAR E RESILIÊNCIA
  • Mulheres jornalistas sofrem 3 vezes mais abusos no Twitter do que seus colegas homens.
  • Em 2020, mais de 70% das jornalistas disseram ter sofrido abuso, assédio, ameaças e ataques online.
  • Um repórter da CNN norte-americana, Andrew Kaczynski, teve suas informações pessoais e de sua família divulgadas, além de ter recebido telefonemas com ameaças à sua esposa e filhos porque publicou uma matéria que continha um meme de um usuário do Reddit contra Donald Trump.
  • Ao tratar de temas sensíveis em matérias próprias, pesquise-se no Google e nas redes para saber o que tem sido associado ao seu nome.
  • Ao combater o assédio online, é melhor ser proativo do que reativo. Elabore um plano de segurança, fortifique suas senhas, mantenha registros atualizados e considere desativar comentários, mensagens ou respostas.
  • Para prevenir-se contra ataques, não facilite: evite publicar informações pessoais com frequência e modere o que há disponível sobre você na internet.
  • Em caso de ataques, denuncie às autoridades e plataformas, silencie suas notificações, não alimente os trolls e busque apoio.
  • Evite bloquear e prefira silenciar: os abusadores costumam ostentar orgulhosamente o bloqueio.
  • A sobrecarga informacional de nosso tempo consome 25% do tempo de trabalhadores intelectuais (como os jornalistas) e gera prejuízos de mais de 900 bilhões de dólares para ser gerenciada.
  • O cérebro funciona ativamente bem durante ciclos de 90 minutos, após os quais é necessário descansar pelo menos 10 minutos. Uma caminhada ao ar livre já é suficiente para obter efeito calmante.
  • Ter uma lista de tarefas, estabelecer rotinas, cultivar hobbies, manter uma lista de gratidão, trabalhar em espaço separado e conversar ajudam a manter seu cérebro mais flexível e saudável.

via Post Patrocinado da Reuters no Instagram

FONTES:

Curso Reuters de Jornalismo Digital

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