NEWS | Como o brasileiro joga videogame, segundo esta pesquisa.

fotografia de duas pessoas jogando videogame

A maioria dos gamers brasileiros jogam algum tipo de jogo eletrônico todos os dias e têm uma média de idade de 30 anos. É o que indica uma pesquisa da Brasil Game Show em parceria com o Instituto Datafolha, publicada na última semana.

67 milhões é o número estimado de brasileiros que têm o hábito de jogar algum tipo de mídia eletrônica. A fração representa cerca de 4 em cada 10 brasileiros e a maioria desses jogadores (53%), por uma pequena margem, é composta de homens.

Mais do que demonstrar uma minoria feminina, essa distribuição reforça o quanto as mulheres ganharam espaço nesse setor. Um outro levantamento da Pesquisa Game Brasil (via Observatório de Games), de junho deste ano, aponta que mais de 69% das mulheres brasileiras jogam jogos eletrônicos.

imagem com ilustração de um menino e uma menina jogando videogame apresenta estatísticas sobre o
Reprodução de parte da pesquisa Mercado de Games no Brasil (BGS/Datafolha, 2020)

A versão gratuita da pesquisa não oferece números absolutos para algumas métricas, como a faixa etária dos jogadores ou a distribuição de parcelas de tempo de jogo.

Se a maioria (33%) costuma jogar todos os dias, o segundo maior grupo (23%) joga apenas 1 ou 2 dias na semana.

Reprodução de parte da pesquisa Mercado de Games no Brasil (BGS/Datafolha, 2020)

Vício

Se o tempo e a frequência parecem indicar algum tipo de vício (admitido por apenas 1% dos entrevistados pela BGS/Datafolha), pense de novo: os brasileiros passam em média mais de 6h em frente à televisão. Esse dado só tem crescido nos últimos cinco anos e ainda é duas vezes maior do que a média mundial, de apenas 2h55min.

Os números são da pesquisa Inside TV, da Kantar Ibope Media, que ainda destaca programas de jornalismo, novelas, reality shows, séries e esportes como os gêneros preferidos no país, com destaque para o futebol.

58% é a porção de brasileiros que não jogam videogame e nem têm nenhum interesse no assunto. Mas curiosamente, uma parte desse grupo (7%) acompanha o cenário competitivo dos e-sports.

Profissão

Se assistir TV ou ligar o rádio dificilmente vai encher o seu bolso, quem sabe manejar um mouse e um teclado tem ganhado o mundo em campeonatos internacionais ou pelas inscrições do YouTube.

Jogadores profissionais não constroem só carreiras de rendimento e acúmulo de patrocínios, mas também tecem narrativas de superação e exemplo.

No entanto, os gêneros preferidos dos gamers brasileiros não estão entre os títulos que mobilizam os maiores torneios: Depois dos jogos de ação/aventura (39%), os competitivos de esporte (26%), estratégia (23%) e corrida (21%) lideram os tipos favoritos, mas não emplacam as maiores torcidas nos estádios ou visualizações internet afora.

Reprodução de parte da pesquisa Mercado de Games no Brasil (BGS/Datafolha, 2020)

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